terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lembrar sem dor... Um dia, talvez.

Eu me pergunto se um dia será possível. Me pergunto se isso te machuca ou não, queria saber o que você realmente sente.
Saber que você não está aqui dói, mas ainda dói mais te prender e saber que você não ficaria bem. Então vá, anjo meu.
Eu me pergunto se um dia conseguirei sentir a brisa no rosto sem imaginar um toque seu, se vou conseguir fechar os olhos e não pensar no nosso abraço que paira no ar, é um sonho que talvez nunca aconteça. Esquecer tudo, toda a inocência da primavera mais bonita existente? Não posso. É assim, eu fecho os olhos e lá está você colocando uma flor no meu cabelo. Eu respiro e sinto você me tocar o rosto. Eu tento me prender ao silêncio, e lá está você me tirando pra dançar. Sonhos, sonhos, só sonhos. São reais, vivem em mim.
Ei, querido, se você vai guardar todos os nossos planos, guarde em uma caixinha de cristal e esconda com você. Não quero que ninguém encontre, porque são só nossos. Talvez um dia a gente possa abrir essa caixinha e ver tudo brilhar com a intensidade que sentíamos o nosso amor.
Eu só quero respirar sem me sentir sufocada pelas lembranças que ainda machucam, mas é sempre o seu abraço que fica em mim. Vamos voar juntos, anjo meu, pra longe...