sábado, 14 de julho de 2012

você entende.

Em silêncio agridoce 
em choro que não se contém 
em sorrisos internos 
em canções que fluem por si mesmas
ao sol de seu olhar
junto à paz de seu sorriso 
em cada toque
ou longe deles
entregue ao abraço 
ou entregue às memórias 
protelei 
guardei as palavras cortando-as em verso 
pra assim dizer, 
te amo

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pra lembrar que a vida é fragil

Permita-me encostar um pouco
usar teu ombro como apoio
e assim
quase sem querer
cochilo

A mente antes inquieta poe-se em silêncio,
lenço de seda que cobre o teu rosto
são risos que escondem teu choro
tão solitário

Voa aqui por perto, borboleta
em tom anil
conforta-me a dor
dispensa o desdém do ontem
prenda-me ao teu presente
tão presente
és meu presente...

o futuro é inconstante como as fases da lua
guarde
a vida, a força e o tempo
porque o tempo é borboleta
e voa também